Reflexão sobre as dificuldades do processo de demitir pessoas no ambiente corporativo
Visão geral
- Reflexão sobre as dificuldades do processo de demitir pessoas no ambiente corporativo
Obrigado ❤️ Melissa Nightingale, do livro How F4(k3d Up Is Your Management, por nos lembrar que demitir uma pessoa envolve uma seriedade e nível de consciência em nível corporativo, atrelada ao momento da contratação. #melissanightingale #hfuiym #firing #hr #rh
- Tiktok - Reflexão sobre as dificuldades do processo de demitir pessoas no ambiente corporativo
- Instagram - Reflexão sobre as dificuldades do processo de demitir pessoas no ambiente corporativo
- YouTube - Reflexão sobre as dificuldades do processo de demitir pessoas no ambiente corporativo
- Público: Gestão, cultura, antropologia, psicologia, tecnologia, teologia, religião, leituras sagradas, reflexão.
Conteúdo
Vamos refletir sobre o desafio de lidar com a demissão no ambiente corporativo. Quem vai nos ajudar com isso é a Melissa Nightingale, do How F4(#3d Up Is Your Management.
Imagine um grupo de pessoas, chefes e profissionais de RH, conversando sobre as dificuldades de demitir uma pessoa na empresa. Um desses chefes lembrou da primeira pessoa que ela teve que demitir, onde ela ficou sem palavras e o profissional de RH que precisou falar. Ela acabou vomitando e o funcionário que foi demitido chegou a bater o carro no estacionamento.
Isso acontece porque demitir alguém é complexo. Mas o tempo passou e ela aprendeu algumas coisas, que existem 3 fatores que pesam:
- Atitude
- Aptidão
Habilidades
Atitude, tipo quando a pessoa sente que realmente aquele time (ou posição ou cultura por exemplo) não é para ela.
- Aptidão, quando a pessoa gosta e quer, mesmo que existam barreiras, sentem-se aptas para o cargo.
- Habilidades, quando faltam só questões que podem ser aprendidas, por exemplo questões técnicas.
Um cenário complexo, que pode levar as demissões, é quando existe o problema da atitude, acima de tudo.
Mas a realidade, mais complicada do que parece, é que pensamos que a situação de uma demissão só não é boa para o empregador. Mas, na real, não é legal também para o empregado.
É mais fácil visualizar isso se a gente voltar no tempo e considerar o momento da contratação do funcionário. Vejamos, lá atrás, quando o funcionário não entrou só para ter o salário e onde várias questões de fato definiram a relação de contrato. Ele entrou, aceitou, porque acreditou estar alinhado com a cultura do time, com a forma de trabalho e com o que foi estipulado como suas tarefas e desafios.
Assim, lá na frente quando algo muda, logicamente decorre ser do interesse do funcionário o reconhecimento que o ambiente todo não é mais favorável - seja porque ele errou ou a empresa errou ou ambos erraram. Nessa situação, fica evidente a possível formação de um cenário que justifica o desligamento.
A oferta de demissão é um mecanismo de desligamento que honra que a premissa inicial não mais está funcionando.
Agora, logicamente, deixar a pessoa ir não tem que ser deixar ela perdida. A empresa deve proporcionar um passo a mais em entender o desligamento para saber como conduzir o processo e ajudar o funcionário.
Veja o que a Melissa escreveu - tradução livre: Existe um ponto onde fica claro que as coisas não funcionam porque existem falhas em fatores como atitude, aptidão, habilidades; ou a combinação destes. (p.151). Obrigado Melissa Nightingale.