Como o Design Thinking reconhece consumidores como co-criadores

Visão geral

  • Como o Design Thinking pede que consumidores sejam elevados ao nível de co-criadores

Obrigado ❤️ Tim Brown, do livro Design Thinking, por nos lembrar consumidores não são uma classe especial. E por fazer uma ligação - por meio do processo de design moderno, que começa com empatia mas também reconhece as interações dos indivíduo no seu meio, na cultura. Com isso, deixamos de lado aquela ideia de que consumidores são meros consumidores - e reconhecemos que de fato são os verdadeiros criadores; ou co-criadores no processo. #tiodovale #timbrown #designthinking #cocriação #userinnovation #freeinovation #fuimaseuvolto

Conteúdo

Pessoal, vamos refletir sobre o pensamento do Design Thinking que reconhece que o processo de design serviços e produtos deve estar ligado a cultura. Com o Tim Brown, do Design Thinking.

Considere um consumidor individual que está sendo analisado, esmiuçado, por uma pesquisador de uma empresa que buscar criar uma solução para ele. Os processos de design modernos, nos ensinam que não podemos só analisar o consumidor, como um objeto. Se queremos criar soluções boas para ele, devemos observá-lo no seu habitat natural e criar empatia para sentir o que ele sente, e entendê-lo melhor.

Agora, pergunta, se criarmos uma solução baseada nesses 3 n~iveis, nessa análise individual, o que acontece quando a solução for apresentada no meio, no mercado, no meio da massa de consumidores? Será que irá funcionar quando essa pessoa estiver no meio das outras pessoas?

Segundo Tim Brown, não devemos olhar o mercado como a mera soma dos indivíduos. Ele diz que o valor do mercado, dos grupos de pessoas, é maior do que a soma dos indivíduos. Considere as interrelações entre indivíduos, ou entre um indivíduo e um grupo ou mesmo entre grupos.

Para visualizarmos essa complicação e desafio, imagine uma cadeira que foi projetada baseada no entendimento do indivíduo. Agora, uma vez que entregaram a cadeira para ele e ela foi instalada no espaço de uso - por exemplo um hospital, as pessoas perceberam:

  • Pessoa x - Eu também posso sentar? Mas essa cadeira não aguenta meu peso.
  • Pessoa y - A cadeira está colocada em um local que atrapalha as pessoas na passagem do corredor.
  • Pessoa z - A cadeira não está nas normas de acessibilidade do padrão xpto.

Assim, por um lado, sabemos que a observação do comportamento das pessoas, do grupo, importa, como um passo inicial. Porém o pensamento do Design Thinking vai além disso e reconhece um desafio no processo de design:

Que mesmo que tenhamos toda essa atenção do indivíduo, como empatia e observação do comportamento no grupo; ainda assim as empresas, criadores de produtos, se desconectam dos usuários, quando os consideramos como meros consumidores.

Ele nos pede para refletir sobre como a cultura - dos que de fato usam esses serviços e produtos - pode entrar no processo da criação. Nessa versão, o criador e o consumidor estão mais envolvidos.

Exemplos? Considere o projeto Mozilla Firefox - o navegador de código aberto - que tem um processo inclusivo de design que conta com colaboradores do mundo todo que se envolvem no processo de engenharia, no processo de tradução, testes e até marketing.

Tim Brown adiciona:

  • "Estamos em meio a uma importante mudança na forma como pensamos sobre o papel dos consumidores no processo de design e desenvolvimento. " P.55

  • "As pessoas, em vez de permitirem ser rotuladas como 'consumidores', 'clientes' ou usuários', agora podem se ver como participantes ativos no processo de criação." P.56

Obrigado Tim Brown.


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