Devemos dar espaço para as emoções que levamos para o trabalho

Visão geral

  • Devemos dar espaço para as emoções que levamos para o trabalho

Obrigado ❤️ Melissa Nightingale, do livro How F4(k3d Up Is Your Management, por nos lembrar que somos humanos e nossa situação no trabalho depende de reconhecer nossas emoções. Podemos chorar e não precisamos esconder. #tiodovale #melissanightingale #hfuiym #trabalho #emoções #acolhimento #fuimaseuvolto

Conteúdo

Pessoal, vamos refletir sobre como nós levamos nossas emoções para o trabalho - e a importância de aceitarmos que está tudo bem reconhecer essas emoções. Quem vai nos ajudar é a Melissa Nightingale do How F4(k3d Up Is Your Management.

Pense em uma situação de um ambiente de trabalho onde o time está trabalhando com muita animação - praticamente 24x7. Onde todos estão celebrando e o até o nerd do computador está ganhando jantares grátis já que trabalha várias noites no escritório.

Sabemos que alguém que trabalha com motivação precisa gostar da missão, do que faz. Ou, que quem faz bem é porque ama o que faz. Essa situação, em muitos casos, pode chegar ao ponto onde a pessoa se dedica muito ao trabalho de tal forma que deixa de lado o tempo pessoal, como por exemplo o tempo com a família.

Daí vem a pergunta: Essa paixão, que me motiva a trabalhar com energia, tem um fundo emocional? Segundo a Melissa, isso é normal e pode levar a desafios no trabalho; que merecem nossa atenção:

  • Considere uma jovem que se preparou para uma missão e está cheia de energia. Ela se sente super bem e preparaa para dar todo o gás. Porém, ao mesmo tempo, o que acontece se ela errar? Será que o mindset dela está bem para aceitar que seu estado emocional pode mudar? E o ambiente ao lado, está prepadado para acolher?

A realidade no trabalho, por outro lado, tende a ser rápida demais, a focar na eficiência na questão dos objetivos do grupo. Com isso, por exemplo, é comum nas reuniões entre chefes e subordiados a situação de não contemplar a atenção necessária quando as coisas ficam difíceis para a pessoa. A Melissa fala de uma situação - quando ela era chefe com pouca experiência - onde ela, como chefe, ficava travada quando a pessoa chorava na reunião. Ela queria, o mais rápido possível, sair daquela situação, trazer para a normalidade. Mas é aí que surge uma complicação - e importância do assunto porque emoções sobre o trabalho e a vida pessoal pode se misturar.

Será que nosso ambiente de trabalho pode acolher melhor o estado de emoção das pessoas? Considere, por exemplo, uma situação onde um estágiário ganhou um emprego novo que é muito prestigioso/especial. Ele sente que precisa chegar cedo mas ao mesmo tempo não conseguiu morar do lado do escritório e precisa pegar 2 ônibus para chegar. Essa situação, com a qual ele não revelou o trabalho, poderia levar ele a ficar emocionalmente abalado mais adiante, caso começar a atrasar. Agora, por quê ele não pode falar sobre o tema? Por quê não pode chorar no trabalho?

A Melissa também nos lembra que, na nossa cultura de trabalho, certas coisas são permitidas; por exemplo alguém mostrar raiva dando um soco na parede é mais normal do que uma pessoa chorar na reunião com o chefe. A complicação - que ela pede nosso apoio e reflexão - é justamente que estamos impedindo as pessoas de chorar, ou expressar emoções, como se fosse fraqueza; e da mesma forma não olhamos o tal do "murro na parede" como fraqueza. #Complicado.

Ela escreveu - tradução livre - que você traz o seu todo para o trabalho. Que sua capacidade de sentir triste, ou sobrecarregado, ou com raívaç é o que irá lhe ajudar a não jogar cadeiras pelo ar quando as coisas ficam difíceis.

Obrigado Melissa.


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