A responsabilidade da chefe na hora de acolher quem chora segredos

Visão geral

  • A responsabilidade da chefe na hora de acolher quem chora segredos

Obrigado ❤️ Melissa Nightingale, do How F4(3d Up Is Your Management, por nos lembrar ser chefe é mais do que ser legal. #tiodovale #melissanightingale #amizade #profissionalismo #ética

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Vamos refletir sobre quando não ajudar os colegas no trabalho - por exemplo guardar segredos na hora de acolher um colega - com a Melissa Nightingale, do livro How F4(#3d Up Is Your Management.

Imagine o prédio de uma grande empresa que possui várias salas de reuniões. Muitas dessas salas possuem janelas mas existem poucas outras que não. Adivinha onde o pessoal entra na hora que querem chorar? Acertou.

Nesta situação, diante do choro de um colega, vamos refletir sobre o papel da chefe. Se uma chefe é legal, se ela dá suporte para seus subordinados, é natural a tendência em ajudar. Surge uma situação do tipo "Olha, chefa, eu gostaria de lhe contar um segredo."

É nessa hora que nasce uma pauta bomba - existe riscos em ouvir segredos nas empresas? Mas antes de contemplarmos essa pauta, será que essas situações são verdadeiras? Será que as pessoas trazem complicações pessoais para atenção de seus chefes? Segundo a Melissa, sim. E isso ocorre porque a pessoa - que agora precisa conversar - é a mesma pessoa que foi contratada para dar tudo pelo trabalho, para trazer sua paixão, sua identidade, o todo. Em outras palavras, se na hora da notícia feliz - de render - aceitamos os benefícios do ser humano em seu estado humano, é natural a pessoa expor questões pessoais, por exemplo chorar ou se expor como vítima.

Com isso, a situação torna-se complicada porque a chefe fica em uma posição difícil. Por um lado, surge a pressão de ouvir e de ajudar sem ressalvas, como ela fazia na universidade. Por outro lado, caso ela abrir espaço, problemas maiores podem ocorrer pois a situação do trabalho pode demandar que ela revele o segredo.

Dependendo do segredo revelado, a chefe pode acabar vitimizando o subordinado duplamente; e se tornar parte de um processo complicado, acabar até envolvida em um julgamento.

Qual seria o pensamento consciente? Que se alguém quer lhe disser um segredo, você tem algo a dizer para essa pessoa, que é sua relação de compromisso com a organização em primeiro lugar. Sim, isso cria uma separação, um formalismo, mas que é melhor do que abraçar segredos que podem não se sustentar devido as questões éticas e contratuais da organização.

A Melissa escreveu - tradução livre - que as pessoas, as vezes, querem chorar e ela ainda as ouve. Mas ela as alerta, de cara, que para certos assuntos ela terá que tomar ações cabíveis. (P 161)


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